SUBJECTIVE SLEEP NEED AND DAYTIME SLEEPINESS IN ADOLESCENTS

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. paul. pediatr.

DATA DE PUBLICAÇÃO

25/02/2019

RESUMO

RESUMO Objetivo: Analisar a contribuição da necessidade subjetiva de sono para a sonolência diurna em adolescentes e comparar questões sobre sono, idade e índice de massa corporal entre os adolescentes que consideram dormir o suficiente e os que julgam necessitar dormir mais. Métodos: Estudo descritivo, epidemiológico e transversal, cuja coleta de dados ocorreu em agosto de 2016 em 773 adolescentes de 14 a 19 anos de Paranaguá, PR, Brasil. As variáveis de análise foram tempo de cama, meia fase do sono e necessidade de mais horas de sono, além do jetlag social, sonolência diurna, índice de massa corpórea (IMC) e atividade física. Resultados: A prevalência de adolescentes com necessidade subjetiva de sono foi 73,0%, sugerindo precisar, em média, de 1,7 hora a mais de sono. Estes acordavam mais cedo (p<0,001) e dormiam menos nos dias de aula (p<0,001). A necessidade de dormir mais associou-se a maiores pontuações de sonolência diurna (rho=0,480; p<0,001) e com meia fase do sono mais tardia (rho=0,200; p<0,001). Não foi identificada correlação entre necessidade de sono e tempo de cama (rho=-0,044; p=0,225). A necessidade subjetiva de sono foi a variável com maior poder explicativo da sonolência diurna (24,8%; p<0,001). Além disso, quanto menos os adolescentes praticavam atividade física, maiores as pontuações de sonolência diurna (rho=-0,117; p<0,001). Conclusões: A percepção subjetiva de sono teve papel importante para explicar a sonolência diurna dos adolescentes. Os jovens que precisavam dormir mais relataram acordar mais cedo e apresentavam privação de sono durante os dias de aula, acordaram mais tarde no final de semana e apresentaram maior sonolência diurna, comparando-se aos que acreditavam dormir o suficiente.ABSTRACT Objective: To analyze the contribution of subjective sleep need for daytime sleepiness in adolescents, and to compare questions about sleep, age and body mass index between adolescents who considered to sleep enough and those who reported the need for more sleep. Methods: This is a descriptive, epidemiological and cross-sectional study. Data collection was performed in August 2016, with 773 adolescents aged 14-19 years old, from Paranaguá, Paraná, Southern Brazil. The analysis included the following variables: time in bed, half-sleep phase, sleep need, social jetlag, daytime sleepiness, body mass index and physical activity. Results: The prevalence of adolescents with subjective need for sleep was 73.0%, with an average need of 1.7 extra hours of sleep. These adolescents woke up earlier (p<0.001) and slept less on school days (p<0.001). The need for more sleep was associated with higher daytime sleepiness scores (rho=0.480; p<0.001) and with later half-sleep phase (rho=0.200; p<0.001). No correlation was identified between the sleep need and time in bed (rho=-0.044; p=0.225). The subjective sleep need was the variable with the greatest explanatory power for daytime sleepiness (24.8%; p<0.001). In addition, the less adolescents practiced physical activity, the higher their daytime sleepiness scores (rho=-0.117; p<0.001). Conclusions: The subjective sleep need has an important role in explaining daytime sleepiness among adolescents. Adolescents who needed to sleep more reported waking up early and experienced sleep deprivation during class days; they also woke up later on the weekends and experienced more daytime sleepiness, compared to those who believed they had enough sleep.

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