Stress, burnout, coping em padres responsáveis pela formação de seminaristas católicos
AUTOR(ES)
Maria de Fátima Alves de Morais
DATA DE PUBLICAÇÃO
2008
RESUMO
A presente pesquisa tem como finalidade verificar como o stress e o burnout se dão em sacerdotes que atuam na formação do futuro clero. Busca individuar e descrever de maneira positiva os estressores que caracterizam as situações de tensão próprias desse grupo, além de individuar as estratégias de enfrentamento por ele usadas. Para tanto, foram validadas para essa população três escalas de largo uso na pesquisa: o Inventário de Sintomas de Stress para Adultos de Lipp (ISSL); Inventário de Maslach de Burnout (MBI) e Inventário de Estratégias de Coping, de Folkman e Lazarus. Estas três escalas foram aplicadas e validadas em dois grupos distintos de sacerdotes. Os resultados de cada uma dessas amostragens foram submetidos a análises fatoriais distintas. Por razões de acesso mais fácil à população em estudo, foi usada na pesquisa apenas a segunda amostragem (a dos formadores). Esta amostragem foi constituída por 103 padres formadores. Visando complementar qualitativamente os dados, foi aplicado a esse mesmo grupo um questionário mais qualitativo elaborado pela pesquisadora, o Questionário de Avaliação de Estressores, de Morais. O conjunto de todos esses dados foi tabulado e analisado, usando-se para tanto testes não paramétricos e cruzamento entre as escalas. Detectaram-se diferenças significativas em correlações de vários tipos, seja quanto stress (exaustão emocional, despersonalização), seja quanto aos fatores de coping, indicados pela Escala de Lazarus e Folkman. Correlações positivas significativas foram encontradas nestas categorias: confronto e despersonalização, sintomas físicos e sintomas psicológicos de stress; afastamento e exaustão emocional; e sintomas psicológicos de stress; fuga e esquiva e despersonalização; exaustão emocional e sintomas físicos e sintomas psicológicos, despersonalização e sintomas físicos e psicológicos de stress; realização profissional e sintomas físicos de stress apresentaram uma correlação negativa. O questionário da autora desta pesquisa sobre os estressores do cotidiano mostrou que o encaminhamento do formando de volta para sua família é o maior estressor, já o ambiente de trabalho na casa de formação é o menor causador de stress para os padres formadores. Na conclusão, são apontadas as estratégias de maior êxito no enfrentamento das dificuldades dos presbíteros com relação às suas atividades diárias
ASSUNTO(S)
teologia stress (psicologia) experiencias de vida coping in catholic priests igreja catolica -- clero -- formacao exaustão stress em presbíteros formadores católicos burnout (psicologia) seminaristas
ACESSO AO ARTIGO
http://www.sapientia.pucsp.br//tde_busca/arquivo.php?codArquivo=7719Documentos Relacionados
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