Sorotipos e perfis genéticos de cepas de Bordetella pertussis isoladas na cidade de São Paulo, 2006-2008
AUTOR(ES)
Leite, Daniela, Cassiday, Pamela K., Tatti, Kathleen M., Vaz, Tânia Mara Ibelli, Tondella, Maria Lúcia
FONTE
J. Pediatr. (Rio J.)
DATA DE PUBLICAÇÃO
2012-08
RESUMO
OBJETIVO: O conhecimento de Bordetella pertussis circulante na América Latina é limitado. Portanto, o objetivo deste estudo foi usar a técnica da eletroforese em campo pulsado e a sorotipagem para caracterizar cepas de B. pertussis isoladas na cidade de São Paulo (SP). MÉTODOS: Este estudo, conduzido entre 2006 e 2008, analisou 652 swabs de nasofaringe coletados de casos suspeitos e comunicantes de coqueluche, provenientes de 37 hospitais sentinela de São Paulo. Foram realizadas as técnicas da eletroforese em campo pulsado e sorotipagem em 91 (70%) cepas de B. pertussis, escolhidas aleatoriamente. RESULTADOS: Noventa e sete por cento das cepas de São Paulo foram sorotipadas como Fim3. Foram identificados 14 perfis genéticos pela eletroforese em campo pulsado; o mais prevalente (57%) também é o mais prevalente nos EUA. CONCLUSÕES: Esses dados, em conjunto com ações da vigilância, podem ter um impacto nas estratégias de prevenção e controle de coqueluche na região, oferecendo informações úteis para a introdução de estratégias novas de vacinação e redução do risco de transmissão para bebês menores de 6 meses de idade.
ASSUNTO(S)
bordetella pertussis coqueluche américa latina crise de tosse eletroforese em campo pulsado sorotipagem
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