Soroprevalência e fatores de risco para a leptospirose em cães de Campina Grande, Paraíba
AUTOR(ES)
Batista, C.S.A., Alves, C.J., Azevedo, S.S., Vasconcellos, S.A., Morais, Z.M., Clementino, I.J., Alves, F.A.L., Lima, F.S., Araújo Neto, J.O.
FONTE
Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia
DATA DE PUBLICAÇÃO
2005-09
RESUMO
Investigou-se a prevalência de leptospirose em cães da cidade de Campina Grande, PB, e realizou-se um estudo de fatores de risco para a infecção. Foram examinadas 285 amostras de soro sangüíneo de cães colhidas durante a campanha de vacinação anti-rábica animal, conduzida em setembro de 2003. O diagnóstico da leptospirose foi realizado pela técnica de soroaglutinação microscópica, utilizando-se uma coleção de 22 sorovares. Para a caracterização do sorovar mais provável, levou-se em conta a titulação e a freqüência. A prevalência encontrada foi de 21,4% (IC 95% = 16,8%-26,6%), com maior freqüência dos sorovares autumnalis (7,4%), copenhageni (6%) e canicola (2,1%). A análise de regressão logística multivariada mostrou que os fatores de risco para a leptospirose foram: idade superior a um ano (odds ratio = 3,00; P = 0,006), raça não definida (odds ratio = 4,02; P = 0,011) e ocorrência de enchentes (odds ratio = 2,32; P = 0,039).
ASSUNTO(S)
cão prevalência leptospirose fator de risco
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