Soroprevalência da rubéola na população urbana e rural de Guaratinguetá
AUTOR(ES)
Figueiredo, Cristina A., Afonso, Ana M.S., Curti, Suely P, Oliveira, Maria I, Souza, Luisa T.M., Sato, Helena Keico, Azevedo, Raymundo S.
FONTE
Revista da Associação Médica Brasileira
DATA DE PUBLICAÇÃO
2009
RESUMO
OBJETIVO: Determinar a prevalência de anticorpos para a rubéola na população de 15 a 39 anos no município de Guaratinguetá, São Paulo, SP. MÉTODOS: Neste estudo, 996 amostras foram colhidas após consentimento informado e esclarecido entre homens e mulheres na faixa etária de 15 a 39 anos. Os anticorpos da classe IgG foram detectados por ELISA usando kit comercial Rubenostika IgGII (Organon Teknika AS, Holland). As faixas etárias foram estratificadas em três categorias: 15-19 anos; 20-29 anos e 30-39 anos. As análises estatísticas foram realizadas pelo software MINITAB versão 14.0 (Minitab Inc, EUA). RESULTADOS: A proporção de soros reagentes para anticorpos da classe IgG nas faixas etárias estudadas foram: 92,7% positivos de 15-19 anos; 82,4% de 20 a 29 anos e 90,7% de 30-39 anos com diferença significativa na proporção de soropositivos pela faixa etária ( p < 0,001 ). A variação de intensidade da resposta anticórpica foi calculada e os resultados mostram que há diferença significativa (p = 0,002) entre as médias das três faixas etárias estudadas. Em relação à área rural e urbana, a média da relação DO/CO para cada faixa etária, observa-se que há uma tendência significativa de médias menores na zona rural. O mesmo ocorre quando são calculadas as proporções de soropositivos. CONCLUSÃO: Os resultados obtidos mostraram que o percentual e indivíduos com anticorpos da classe IgG contra a rubéola na faixa etária de 20-29 anos foi abaixo aquela observada em faixas etárias inferiores ou superiores. Além disso, a diferença da soropositividade entre a zona urbana e rural traduz uma suscetibilidade com potencial de manter a circulação do vírus nesta região.
ASSUNTO(S)
sorologia vírus da rubéola soroprevalência
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