Sonoridade visual na literatura em Língua Brasileira de Sinais
AUTOR(ES)
Klamt, Marilyn Mafra
FONTE
Rev. bras. linguist. apl.
DATA DE PUBLICAÇÃO
23/03/2017
RESUMO
RESUMO A noção de sonoridade nas línguas de sinais foi tratada por Perlmutter (1992) como perceptibilidade, a propriedade que tem o movimento em comparação a um segmento em que as mãos permaneçam em uma única posição. Sandler (1993) diz que a saliência visual no movimento joga um papel nas línguas de sinais semelhante à sonoridade nas línguas orais. Para Brentari (1998), perceptualmente, um sinal pode ser visto a grandes distâncias e sua sonoridade visual é mensurada com base nas juntas envolvidas. Este trabalho foca a sonoridade visual na literatura em Língua Brasileira de Sinais e discute como elementos manuais e elementos não manuais (ENM), ritmo, simetria, escala dos sinais e efeitos do vídeo têm relevância para este conceito. Assim, observou-se, nos contos sinalizados “O Papagaio do Rei” e “Bolinha de Ping-Pong”, como são ressaltados determinados sinais a partir das juntas, dos ENM e outros recursos e a influência do tamanho do espaço e a distância da plateia na sinalização. Como resultado, foram observados três tipos de “sonoridades”: foco em todo o corpo; da cintura/ tronco para cima; e nas mãos. Foi possível perceber que, além das juntas, os ENM, o ritmo e a simetria têm um papel importante para a sonoridade visual e influenciam a experiência do espectador.
ASSUNTO(S)
sonoridade visual literatura língua brasileira de sinais
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