Sonolência excessiva diurna em diabetes tipo 2
AUTOR(ES)
Medeiros, Camila, Bruin, Veralice, Férrer, Débora, Paiva, Ticiana, Montenegro Júnior, Renan, Forti, Adriana, Bruin, Pedro
FONTE
Arq Bras Endocrinol Metab
DATA DE PUBLICAÇÃO
2013-08
RESUMO
OBJETIVO: Em pacientes com diabetes tipo 2, avaliar a sonolência excessiva diurna (SED). SUJEITOS E MÉTODOS: Pacientes (N = 110) foram investigados com relação a Escala de Sonolência de Epworth (SED), qualidade do sono (Índice de Qualidade de Sono Pittsburgh), sintomas depressivos (Inventário de Depressão de Beck), Síndrome das Pernas Inquietas (SPI), risco de apneia obstrutiva do sono (AOS) (Questionário de Berlim) e comorbidades (Índice de Comorbidade de Charlson), e foram comparados com indivíduos com hipertensão arterial sem diabetes. RESULTADOS: Pacientes diabéticos apresentavam mais SED, sintomas depressivos e comorbidades que os hipertensos (p < 0,005). Em pacientes diabéticos, má qualidade do sono (53,3%), risco de AOS (40,9%) e SPI (14,5%) foram encontrados. SED (55,5%) associou-se com os sintomas depressivos em 44,5% (OR = 1,08; 95% IC 1,01-1,15) e permaneceu após controle para idade, sexo, índice de massa corporal e hemoglobina glicosilada (OR = 2,27 95% IC 1,03-5,03). CONCLUSÕES: Anormalidades do sono são frequentes. SED afeta a maioria dos pacientes e associa-se de forma independente com os sintomas depressivos. Terapia antidepressiva pode melhorar a SED.
ASSUNTO(S)
diabetes sono depressão apneia comorbidade
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