Sonolência excessiva diurna e depressão: causas, implicações clínicas e manejo terapêutico
AUTOR(ES)
Chellappa, Sarah Laxhmi
FONTE
Revista de Psiquiatria do Rio Grande do Sul
DATA DE PUBLICAÇÃO
2009
RESUMO
A sonolência excessiva diurna (SED) é frequentemente associada à depressão, e as possíveis relações entre as duas afecções são numerosas. A SED pode ocorrer devido a insônia ou hiperssonia. A sintomatologia da depressão inclui, notadamente, a insônia e a consequente SED, que podem ser, em alguns casos, sintomas residuais após a resposta ao tratamento antidepressivo. Paralelamente, a insônia e a sonolência diurna podem, inclusive, ser efeitos colaterais de curta ou longa duração do manejo terapêutico antidepressivo. Independente de a SED ser um sintoma de um quadro depressivo atual, sintoma residual de depressão prévia ou efeito colateral de medicação antidepressiva, faz-se necessária uma adequada avaliação clínica da SED na depressão. A fim de discorrer sobre as atuais evidências das investigações da SED na depressão, foi feito um levantamento da literatura médica nos bancos de dados ISI, MEDLINE e SciELO, compreendendo-se o período de 1990 a 2007. Apesar de os mecanismos responsáveis pela relação entre a sonolência diurna e a depressão serem complexos e entrelaçados, a avaliação compreensiva desse transtorno do sono desempenha um papel fundamental na predição de respostas ao manejo terapêutico, recaídas e modelos etiológicos da depressão.
ASSUNTO(S)
sono distúrbios do sono por sonolência excessiva transtornos do início e da manutenção do sono transtorno depressivo
Documentos Relacionados
- Sonolência diurna excessiva em idosos: associação com risco de disfunção cardiovascular, depressão e obesidade
- Sonolência diurna excessiva em pré-vestibulandos
- Sonolência excessiva diurna em diabetes tipo 2
- Sonolência diurna excessiva em adolescentes: prevalência e fatores associados
- Sonolência excessiva diurna e uso de hipnóticos em idosos