Sonda uretral flexível como método alternativo para aferição invasiva da pressão intracraniana em trauma cranioencefálico induzido em coelhos
AUTOR(ES)
Aiello, G., Andrades, A.O., Ripplinger, A., Soares, A.V., Polidoro, D., Vaz, M.A.B., Colvero, A.C., Santos, R.P., Conceição, R., Chaves, R.O., Mazzanti, A.
FONTE
Arq. Bras. Med. Vet. Zootec.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2017-11
RESUMO
RESUMO O objetivo deste estudo foi utilizar a sonda uretral flexível como método alternativo para aferição da pressão intracraniana em coelhos com trauma cranioencefálico induzido pelo cateter de Fogarty 4 Fr (balão epidural) e comparar os dados obtidos com o método convencional de cateter de ventriculostomia. Foram utilizados 12 coelhos, machos, adultos, distribuídos aleatoriamente em dois grupos, denominados de G1: mensuração da PIC com cateter de ventriculostomia (n=6) e G2: mensuração com sonda uretral (n=6). Foram realizadas duas craniotomias na região parietal direita e esquerda para a implantação do cateter de ventriculostomia ou sonda uretral flexível e o balão epidural, respectivamente. A PAM, a PPC, a FC, a FR e a TR foram mensurados antes e após a craniotomia. A PIC foi avaliada após a craniotomia e a cada 10 minutos depois do preenchimento do balonete com 0,3mL de NaCl 0,9%, durante 40 minutos, e com 0,6mL, pelo mesmo período de tempo, totalizando 80 minutos. A PIC aumentou em ambos os grupos, sendo menores os valores registrados com a sonda uretral flexível. Foi possível reproduzir o aumento da PIC com o modelo experimental de TCE utilizando o cateter de Fogarty 4 Fr na região epidural e, embora haja a necessidade de outros estudos, a sonda uretral flexível demonstra ser um método alternativo de mensuração da PIC em coelhos com trauma cranioencefálico.
ASSUNTO(S)
cateter de ventriculostomia autorregulação neurologia cirurgia
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