Sombreamento da palma forrageira cv. Gigante ("Opuntia ficus indica" Mill.) pela algarobeira no Sertão de Pernambuco.

AUTOR(ES)
FONTE

REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ZOOTECNIA

DATA DE PUBLICAÇÃO

2011

RESUMO

Visando-se determinar se havia influência do sombreamento pela algarobeira ("Prosopis juliflora" (Sw) DC) na produção da palma, uma pesquisa foi conduzida no Sertão de Pernambuco. Espaçamentos da algarobeira foram estudados nos seguintes tratamentos: Trat. 1 -5 x 5 m; Trat. 2- 7 x 7 m; Trat. 3 -10 x 10 m; Trat: 4- 12 x 12 m; Trat. 5 -Sem algarobeira. As algarobeiras foram plantadas em 1983. Após gradeada, a área foi sulcada e adubada com estrume de curral (25 Uha). Em seguida, plantou-se a palma em janeiro/1999, no espaçamento 1 x 0,5 m. Nova fertilização com estrume foi feita em 2001. Em dezembro/2002, deu-se o primeiro corte. A produção da palma após correção com base no "stand" foi de 2,31, 2,24, 2,44, 2,35 e 3,18 t MS/ha/ano, nos espaçamentos 5 x 5, 7 x 7, 10 x 10, 12 x 12 m, e sem algarobeira respctivamente, sendo o tratamento sem algarobeira superior (P<0,05) aos outros tratamentos. A altura da palma foi de 1,33' 1,36' 1,40' 1 ,39 e 1,32 m, para os mesmos tratamentos, não havendo diferença (P>0,05) entre eles. A maior produção sem sombreamento pode ser atribuída a falta de competição por umidade com a algarobeira. Houve mortalidade significativa (P<0,05) da algarobeira no Trat. 5 x 5 m (26,1 %), que pode ser atribuída a competição por umidade.

ASSUNTO(S)

palma forrageira cactácea consórcio algaroba opuntia ficus-indica prosopis juliflora brasil pernambuco semi-Árido

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