Sojas transgênicas e convencionais brasileiras não causam ou previnem lesões pré-neoplásicas ou stress oxidativo em estudo in vivo de 90 dias
AUTOR(ES)
Sbruzzi, Felipe Augusto, Venâncio, Vinícius de Paula, Resck, Maria Cristina Costa, Brigagão, Maísa Ribeiro Pereira Lima, Azevedo, Luciana
FONTE
Rev. Nutr.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2013-08
RESUMO
OBJETIVO: Este estudo apresenta os resultados de um experimento de 90 dias com o objetivo de avaliar a segurança de quatro variedades de grãos de soja: BRS 245 RR e BRS Valiosa RR (transgênicas), BRS 133 e MG BR46 Conquista (não transgênicas). MÉTODOS: As dietas foram preparadas incorporando farinha de grãos de soja à dieta comercial (FRI-LAB Ratos II) a 1%, 10% ou 20% m/m. O peso corpóreo dos animais, o ganho de peso, o consumo de dieta, o número de focos de criptas aberrantes e os níveis de marcadores de estresse oxidativo, de creatinina e de ureia foram comparados entre os grupos experimentais, assim como as observações histopatológicas (trato digestivo, fígado e rins). RESULTADOS: Os resultados indicaram que as variantes glifosato-tolerantes não induziram ou preveniram a indução de focos de criptas aberrantes, assim como suas parentais convencionais. Similarmente, nenhuma das quatro variedades de grãos de soja testadas induziu alterações no trato digestivo, no fígado e nos rins. Os parâmetros bioquímicos do soro permaneceram também inalterados. CONCLUSÃO: Tanto o consumo de grãos de soja convencionais quanto o de transgênicos foram ineficazes para melhorar os níveis de estresse oxidativo induzidos pela dimetilhidrazina.
ASSUNTO(S)
focos de criptas aberrantes carcinogênese de cólon dimetilhidrazina radicais livres organismo genéticamente modificados soja transgênica
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