Sobrevivencia de crianças infectadas por transmissão vertical pelo virus da imunodeficiencia humana do tipo 1(HIV-1)
AUTOR(ES)
Maraisa Centeville
DATA DE PUBLICAÇÃO
2003
RESUMO
A partir da revisão dos prontuários de 165 crianças com infecção congênita pelo HIV-1 seguidas no Ambulatório de Imunodeficiência Pediátrica do Hospital de Clínicas da UNICAMP, construímos curvas de sobrevida abrangendo o período de 1989 a 1999. Os sujeitos foram divididos em três grupos segundo seu ano de início de seguimento ambulatorial. O primeiro grupo incluiu crianças que iniciaram seu seguimento entre 1989 e 1992, quando o único tratamento disponível era a zidovudina (AZT), indicada apenas em estágios avançados da doença. O segundo grupo foi de 1993 a 1996, quando já existiam outros medicamentos disponíveis, sua indicação era mais precoce e o avanço do conhecimento da doença permitiu medidas preventivas da transmissão vertical. O terceiro grupo abrangeu o período de 1997 a 1999, quando foram introduzidos os inibidores de protease, classe de medicamentos mais eficazes em interromper a replicação viral. As curvas de sobrevida construídas a partir desses grupos mostraram-se significativamente diferentes, ocorrendo maior risco de óbito conforme a gravidade da doença e a precocidade do início do seguimento e diagnóstico, não havendo mudança no risco de óbito relacionado a outras variáveis, como gênero, peso de nascimento e aleitamento materno
ASSUNTO(S)
ACESSO AO ARTIGO
http://libdigi.unicamp.br/document/?code=vtls000309588Documentos Relacionados
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