Sobrevida em pacientes com câncer gástrico em Campinas, São Paulo, Brasil
AUTOR(ES)
Bustamante-Teixeira, Maria Teresa, Faerstein, Eduardo, Mariotto, Ângela, Britto, Anna Valéria de, Moreira Filho, Djalma de Carvalho, Latorre, Maria do Rosário Dias de Oliveira
FONTE
Cadernos de Saúde Pública
DATA DE PUBLICAÇÃO
2006-08
RESUMO
Neste estudo, analisa-se a sobrevida de pacientes diagnosticados com câncer gástrico no Município de Campinas, São Paulo, Brasil. Foram analisados os dados do Registro de Câncer de Base Populacional (RCBP) de Campinas referentes aos casos incidentes nos anos de 1991 a 1994. Calculou-se a sobrevida observada e relativa e, visando a uma comparação entre as taxas de sobrevida de diferentes grupos e populações internacionais, utilizou-se o risco relativo de morte. A sobrevida relativa foi de 33% e 9% ao final do primeiro e do quinto ano após o diagnóstico, respectivamente. Não foi constatada diferença na sobrevida por câncer de estômago entre os sexos; o prognóstico revelou-se melhor para os indivíduos mais jovens. Verificou-se um gradiente de gravidade dos estádios localizados para aqueles mais avançados, não estatisticamente significantes. O grupo dos adenocarcinomas indiferenciados apresentou uma sobrevida maior, com 47% destes pacientes vivos ao final do primeiro ano, enquanto apenas 7% dos casos sem classificação histológica sobreviveu ao primeiro ano após o diagnóstico. Comparando-se com resultados internacionais, tais como os de registros europeus, Campinas revelou um risco de morte maior do que o da média dos registros europeus, especialmente considerando-se o quinto ano após o diagnóstico.
ASSUNTO(S)
análise de sobrevivência neoplasias gástricas registros de doenças
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