Sobrevida de 12 anos do primeiro transplante pulmonar pediátrico intervivos do Brasil
AUTOR(ES)
Machuca, Tiago Noguchi, Sidney Filho, Luzielio Alves, Schio, Sadi Marcelo, Camargo, Spencer Marcantonio, Felicetti, José Carlos, Camargo, José de Jesus Peixoto
FONTE
J. Pediatr. (Rio J.)
DATA DE PUBLICAÇÃO
2012-10
RESUMO
OBJETIVO: Apresentar o acompanhamento a longo prazo do primeiro caso de transplante pulmonar intervivos realizado na América Latina. DESCRIÇÃO: Paciente do sexo masculino, com 12 anos de idade, portador de bronquiolite obliterante com doença pulmonar avançada. Fazia uso de oxigênio domiciliar contínuo, com dispneia aos mínimos esforços. Foi submetido a transplante pulmonar bilateral com doadores vivos. A cirurgia foi realizada utilizando os lobos inferiores esquerdo e direito de dois doadores diferentes e com grau de parentesco com o receptor. No segundo lado (direito), foi necessário emprego de circulação extracorpórea. O transplante não teve intercorrências, e o paciente foi extubado com 14 horas de pós-operatório; com 44 dias, recebeu alta hospitalar, após a resolução de complicações infecciosas, imunológicas e medicamentosas. Após 12 anos de seguimento, encontra-se com função pulmonar preservada e desempenha normalmente suas atividades. COMENTÁRIOS: O transplante pulmonar intervivos é um procedimento de alta complexidade que pode contribuir para o tratamento de algumas pneumopatias na infância. Essa população se beneficia dessa abordagem, uma vez que a disponibilidade de doadores pediátricos é muito rara, e as pneumopatias pediátricas tendem a seguir um curso imprevisível.
ASSUNTO(S)
transplante de pulmão bronquiolite obliterante doadores vivos pediatria
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