Sobre o conceito falante nativo/falante não-nativo e"World Englishes": Um debate com K. Rajagopalan

AUTOR(ES)
FONTE

DELTA

DATA DE PUBLICAÇÃO

2016-12

RESUMO

RESUMO Numa série de três artigos publicados no Journal of Pragmatics (1995, doravante JP), a finalidade dos trabalhos foi questionar a divisão do inglês falado no mundo, por um lado, em variedades "nativas" (inglês britânico, inglês americano, inglês australiano) e, por outro, em variedades "novas/não-nativas" (inglês indiano, inglês singapuriano, inglês nigeriano). Os artigos publicados no JP são pioneiros por marcarem uma das primeiras interações entre pesquisadores do Oriente com os do Ocidente com respeito ao crescimento e divulgação do referido idioma bem como os papéis que o inglês é destinado a desempenhar por parte do grande número de usuários. A posição privilegiada de prestígio e poder atribuído às variedades do centro interno (EUA, Reino Unido, Canadá, Austrália e Nova Zelândia) é assim questionada pelos respectivos autores. Rajagopalan acrescenta outra dimensão ao questionamento ao expor a postura racista e discriminatória subjacente às noções "falante nativo" e "falante não-nativo" (doravante, repectivamente NS e NNS). Rajagopalan tem escrito extensivamente sobre o tema de "natividade" ou "naturalidade"; ao longo dos anos, Schmitz também tem elaborado vários trabalhos sobre o mesmo assunto. Existem, no entanto, certas divergências entre os dois autores sobre o assunto em questão. A finalidade desta reflexão é interagir num debate respeitoso com o intuito de identificar uma leitura equivocada por parte de Schmtiz. Ouvir um ao outro e aprender mutuamente são essenciais em todas interações acadêmicas.

ASSUNTO(S)

falante nativo falante não-nativo nacionalismo preconceito linguístico

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