Skeletal alterations associated with the use of bonded rapid maxillary expansion appliance

AUTOR(ES)
FONTE

Brazilian Dental Journal

DATA DE PUBLICAÇÃO

2011

RESUMO

Os aparelhos disjuntores com cobertura oclusal de acrílico têm sido sugeridos para controlar o aumento da dimensão vertical da face após a expansão rápida da maxila (ERM). Entretanto, ainda não há consenso na literatura sobre seu real efeito esquelético. O objetivo desse estudo prospectivo foi avaliar longitudinalmente as alterações esqueléticas verticais e sagitais após a ERM realizada com o aparelho disjuntor com cobertura oclusal. A amostra consistiu de 26 crianças, com idade média de 8,7 anos (variação: 6.9-10,9 anos), apresentando mordida cruzada posterior esquelética e indicação para ERM. Após a expansão maxilar, o aparelho foi utilizado como contenção fixa por 3,4 meses, sendo posteriormente substituído por uma contenção removível. O estudo cefalométrico foi realizado em telerradiografias laterais tomadas antes do início do tratamento e novamente 6,3 meses após a remoção do disjuntor. A comparação intragrupo foi feita utilizando-se o teste t pareado. Os resultados mostraram que não houve alterações esqueléticas sagitais significantes ao fim do tratamento. Houve um pequeno aumento em cinco das onze medidas cefalométricas verticais analisadas. A maxila se moveu inferiormente, porém não modificou o padrão de crescimento facial, a inclinação ou direção de crescimento mandibular. Considerando-se as condições específicas deste trabalho, pode-se concluir que a ERM realizada com o aparelho disjuntor com cobertura oclusal de acrílico não promoveu alterações esqueléticas verticais ou sagitais prejudiciais. As alterações verticais encontradas com o uso do aparelho colado foram pequenas e provavelmente transitórias, similar ao que ocorre com o uso dos aparelhos expansores bandados.

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