Situações de violência na escola e a voz do professor

AUTOR(ES)
FONTE

CoDAS

DATA DE PUBLICAÇÃO

10/08/2017

RESUMO

RESUMO Objetivo Correlacionar a autorreferência de distúrbio vocal com hábitos que influenciam a produção da voz e situações de violência vivenciadas por professores. Método Participaram do estudo 41 professores do Fundamental da Zona Rural e Urbana. Para a coleta de dados, foram utilizados dois instrumentos: Condição de Produção Vocal - Professor (CPV-P) e o Índice de Triagem para Distúrbio de Voz – ITDV. Para a verificação da associação entre as variáveis, foi utilizado o teste Quiquadrado, com nível de significância de 5%. Resultados A amostra foi composta por oito homens e 33 mulheres com idade entre 25 e 66 anos, com mediana de 39 anos. Com relação aos hábitos vocais, 33 (80,5%) pessoas referiram o costume de gritar, 40 pessoas (97,5%) se autodeclararam falar muito. Quanto aos cuidados com a voz, 31 (73,1%) pessoas relataram ingerir água enquanto realizam uso vocal. Quanto ao escore total do ITDV, 30 (73,1%) professores ficaram acima da pontuação proposta para predisposição à alteração vocal. A análise estatística evidenciou associação significativa entre o gênero feminino e a queixa de violência do tipo pichações. Não foi evidenciada nenhuma correlação significativa entre o resultado do ITDV com o gênero e ITDV com as formas de violência avaliadas no estudo. Conclusão A autorreferência sobre distúrbios de voz não apresentou relação significativa com as situações de violência. Porém, a análise do contexto de violência nas escolas e os problemas vocais são temas que merecem atenção e podem direcionar para a criação de políticas públicas capazes de minimizar o adoecimento vocal e de mecanismos que impeçam ou diminuam as situações de violência na escola.

ASSUNTO(S)

voz distúrbios da voz violência docentes saúde do trabalhador

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