Situação vacinal dos discentes da Faculdade de Medicina da UFJF-MG
AUTOR(ES)
Chehuen Neto, José Antônio, Sirimarco, Mauro Toledo, Leite, Isabel Cristina Gonçalves, Gonçalves, Mariana P. Cunha, Delgado, Áureo Augusto de Almeida, Camilo, Gustavo Bittencourt, Abreu, Nayara Almeida de
FONTE
Revista Brasileira de Educação Médica
DATA DE PUBLICAÇÃO
2010-06
RESUMO
Os profissionais da área de saúde estão expostos a vários tipos de riscos ocupacionais, sendo o de maior impacto o risco biológico, devido ao contato direto com material orgânico potencialmente contaminado. A manutenção da situação vacinal atualizada é uma das ferramentas que devem ser empregadas neste contexto, além da adoção de medidas universais de biossegurança, sendo a educação fundamental neste processo. Avaliamos a situação vacinal e a percepção sobre risco biológico dos discentes da Faculdade de Medicina da UFJF em estudo observacional transversal (n = 136 alunos). Oitenta e nove alunos (65,4%) referiram estar com o cartão vacinal atualizado. Noventa e sete alunos (71,3%) receberam o esquema da hepatite B, e 99 (72,8%) o do tétano. Oitenta e seis 86 alunos (63,2%) declararam ter recebido orientação sobre imunização durante o curso. Setenta e três alunos (53,7%) já foram expostos a material potencialmente contaminado em suas atividades acadêmicas, e 97 deles (71,3%) usam equipamentos de proteção individual (EPI) nestas. Identificamos falhas na imunização (hepatite B e tétano), expondo os discentes a riscos desnecessários. A orientação relativa à imunização se mostrou insuficiente. A significativa taxa de exposição a risco biológico e o insatisfatório uso de EPIs verificados demandam maior atenção, a fim de prevenir acidentes.
ASSUNTO(S)
estudantes de medicina vacinação imunização riscos ocupacionais