Situação epidemiológica da brucelose bovina no Estado do Rio Grande do Sul

AUTOR(ES)
FONTE

Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2009-11

RESUMO

Realizou-se um estudo para caracterizar a situação epidemiológica da brucelose bovina. O Estado foi dividido em sete regiões. Em cada região foram amostradas aleatoriamente cerca de 300 propriedades, e dentro dessas foi escolhido de forma aleatória um número pré-estabelecido de animais, dos quais foi obtida uma amostra de sangue. No total foram amostrados 16.072 animais, provenientes de 1.957 propriedades. Em cada propriedade amostrada foi aplicado um questionário epidemiológico para verificar o tipo de exploração e as práticas zootécnicas e sanitárias que poderiam estar associadas ao risco de infecção pela doença. O protocolo de testes utilizado foi o da triagem com o teste do antígeno acidificado tamponado e o reteste dos positivos com o teste do 2-mercaptoetanol. O rebanho foi considerado positivo se pelo menos um animal foi reagente às duas provas sorológicas. Para o Estado, as prevalências de focos e de animais infectados foram, respectivamente, 2,1% [1,5-2,6%] e 1,0% [0,60-1,4%]. Para os circuitos, a prevalência de focos e a de animais foram, respectivamente: circuito 1, 3,1% [1,4-5,7%] e 0,95% [0,0-2,0%]; circuito 2, 7,7% [4,9-11,3%] e 1,0% [0,40-1,7%]; circuito 3, 5,7% [3,4-8,8%] e 2,1% [0,41-3,8%]; circuito 4, 0,66% [0,08-2,4%] e 0,66% [0,0-1,8%]; circuito 5, 0,66% [0,08-2,4%] e 0,05% [0,0-0,13%]; circuito 6, 0,0% [0,0-1,3%] e 0,0% [0,0-0,25%]; circuito 7, 5,4% [2,5-10,1%] e 2,9% [0,49-5,3%]. Os fatores de risco (odds ratio, OR) associados à condição de foco foram: exploração de corte (OR= 4,27 [1,82-10,01]) e histórico de aborto (OR= 3,27, [1,71-6,25]).

ASSUNTO(S)

bovino brucelose prevalência fatores de risco rio grande do sul

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