Situação epidemiológica da brucelose bovina no Estado de São Paulo
AUTOR(ES)
Dias, R.A., Gonçalves, V.S.P., Figueiredo, V.C.F., Lôbo, J.R., Lima, Z.M.B., Paulin, L.M.S., Gunnewiek, M.F.K., Amaku, M., Ferreira Neto, J.S., Ferreira, F.
FONTE
Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia
DATA DE PUBLICAÇÃO
2009-11
RESUMO
Realizou-se um estudo para caracterizar a situação epidemiológica da brucelose bovina no Estado de São Paulo. O Estado foi estratificado em sete circuitos produtores de bovinos, e 150 rebanhos com atividade reprodutiva foram aleatoriamente selecionados em cada um deles. No total, foram amostrados 1.073 rebanhos. Foram aletoriamente coletadas amostras de soro de 10 ou 15 fêmeas bovinas com idade ³24 meses, totalizando 8.761 animais. Os soros foram submetidos a um protocolo de testes em série, tendo o teste do antígeno acidificado tamponado como método de triagem e o da fixação de complemento como confirmatório. A prevalência estimada de rebanhos com pelo menos um animal soropositivo foi de 9,7% [7,8-11,6%], enquanto a prevalência estimada de animais soropositivos foi de 3,8% [0,7-6,9%], no Estado. Em cada rebanho foi aplicado um questionário epidemiológico para avaliar o grau de associação de possíveis fatores de risco (odds ratio, OR) com a doença. Propriedades com 87 ou mais bovinos (OR= 2,25) e compra de reprodutores (OR= 1,56) foram as variáveis mais associadas à condição de foco de brucelose.
ASSUNTO(S)
bovino brucelose prevalência fatores de risco são paulo
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