Sistema de barreira bioquÃmica como alternativa para o tratamento de percolado

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DATA DE PUBLICAÇÃO

2006

RESUMO

Nos paÃses desenvolvidos da Europa e AmÃrica do Norte, o tratamento in situ de efluente de aterro sanitÃrio surgiu na dÃcada de 50. Desde entÃo, diversos processos de tratamento vÃm sendo aplicados, com destaque para os processos biolÃgicos. Contudo, em muitos paÃses, a eficÃcia do tratamento unicamente biolÃgico nÃo satisfaz a legislaÃÃo ambiental. Portanto, outros processos mais avanÃados â na maioria das vezes mais caros - estÃo sendo combinados ao tratamento biolÃgico, ou mesmo substituindo-o. Estes incluem o uso do processo da osmose reversa, precipitaÃÃo quÃmica, fotocatÃlise, etc. No Brasil o tratamento de percolado in situ ainda nÃo à uma prÃtica estabelecida. Na maioria dos aterros o percolado à descartado nos corpos dâÃgua sem nenhum tipo de tratamento ou canalizado para ser tratado em estaÃÃes de tratamento de esgoto (ETEs). Mesmo em aterros onde seus efluentes sÃo tratados atravÃs de processos quÃmicos e/ou biolÃgicos, nem sempre se consegue atingir os padrÃes de lanÃamento exigidos pela legislaÃÃo ambiental. Desta forma, faz-se necessÃrio encontrar alternativas viÃveis para evitar ou minimizar a poluiÃÃo dos rios bem como a sobrecarga nas ETEs causadas pelo percolado. Com esta finalidade, foi desenvolvido um sistema de tratamento terciÃrio de baixo custo e fÃcil operaÃÃo para auxiliar no tratamento in situ de percolado de aterro resÃduos sÃlidos. O presente trabalho relata a concepÃÃo desse sistema, cuja caracterÃstica principal à o uso das tÃcnicas de barreira reativa de solo e fitorremediaÃÃo de forma consorciada, bem como a avaliaÃÃo da contribuiÃÃo do sistema na remoÃÃo de poluentes. A pesquisa foi desenvolvida no sistema que à parte integrante da estaÃÃo de tratamento de percolado do Aterro da Muribeca, onde foram construÃdas duas cÃlulas nas quais foi colocado um leito de pedra, plantas aquÃticas emergentes do tipo typha domingensis e barreiras de solo permeÃvel. Esse sistema foi registrado no INPI (PI-0305605-0) com a denominaÃÃo Sistema de Barreira BioquÃmica (SBQ). A pesquisa concluiu que o SBQ à viÃvel como tratamento terciÃrio de percolado, tendo em vista que a diferenÃa entre a DBO afluente e a efluente foi, na maioria das vezes, superior a 46% e a mÃdia de remoÃÃo de DQO foi entre 14 e 23%. A variabilidade da composiÃÃo do percolado associada à baixa reatividade dos solos caulinÃticos usados no preenchimento das barreiras nÃo apresenta eficiÃncia na remoÃÃo de metais

ASSUNTO(S)

wetlands artificiais landfillsâ percolate treatment engenharia civil resÃduos sÃlidos solid waste wetlands artificiais permeable soil barriers tratamento de percolado de aterro sanitÃrio barreira reativa de solo

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