Sintomas pélvicos após radioterapia para o câncer de próstata: um estudo transversal

AUTOR(ES)
FONTE

Fisioter. mov.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2017

RESUMO

Resumo Introdução: Apesar do progresso técnico e científico que melhorou recursos terapêuticos disponíveis na Oncologia, efeitos adversos do tratamento podem ser proeminentes, impactando a qualidade de vida (QoL). Objetivo: Esta pesquisa tem como objetivo determinar a prevalência de sintomas pélvicos pós-radioterapia no câncer de próstata (CaP) e seu impacto na QoL. Métodos: Avaliou-se três grupos de pacientes com CaP em diferentes estágios da radioterapia (RT): (1) Pré-RT, avaliados antes da RT; (2) Pós-RT #1, avaliados entre seis meses e um ano pós-RT; (3) Pós-RT #2, avaliados entre dois anos e meio e quatro anos pós-RT. A presença de incontinência urinária (IU), suas características e o impacto sobre as atividades da vida diária (AVD) foram avaliados através do questionário ICIQ-SF. O questionário WHOQOL-BREF foi utilizado para avaliar a QoL. O teste t de Student foi utilizado para análise estatística, considerando significativo p < 0,05. Resultados: Trinta e três homens foram avaliados (pré-RT, n = 12; Pós-RT #1, n = 10; Pós-RT #2, n = 11). A prevalência de sintomas do trato urinário inferior (STUI) foi maior no grupo Pós-RT #1. O grupo Pós-RT #2 teve a maior prevalência de IU pós RT. Na avaliação da QoL, os grupos Pré-RT e Pós-RT #2 apresentaram maior impacto negativo sobre os índices relacionados aos quesitos físico, ambiental e global. Conclusão: O efeito agudo da RT foi caracterizado por uma elevada prevalência de STUI. O grupo Pós-RT #2 experimentaram maior impacto negativo as AVD, devido a uma maior prevalência de IU pós RT.

ASSUNTO(S)

câncer da próstata radioterapia incontinência urinária qualidade de vida

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