SINTOMAS DEPRESSIVOS E CRONOTIPOS DE IDOSOS RESIDENTES DE INSTITUIÇÕES DE LONGA PERMANÊNCIA (ILPIS): UM ESTUDO DECORRENTE DE GESTÃO DE CASOS

AUTOR(ES)
FONTE

Dement. neuropsychol.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2020-06

RESUMO

RESUMO. A institucionalização potencializa a tendência às alterações específicas que ocorrem no sono com o envelhecimento, além de consequências negativas para a saúde como o aumento da prevalência de sintomas depressivos. Objetivo: Comparar o perfil do sono com os sintomas depressivos de idosos residentes em instituições de longa permanência para idosos. Métodos: Trata-se um estudo descritivo e quantitativo, desenvolvido 29 com idosos residentes em duas diferentes Instituições de Longa Permanência para Idosos. Foram utilizados um questionário de informações sociodemográficas, Diário do Sono, Questionário para identificação de Indivíduos Matutinos e Vespertinos e Escala de Depressão Geriátrica versão de 15 itens. Os dados foram analisados por meio de uma estatística descrita, Teste t de Student e teste U de Mann-Whitney. Resultados: Houve predomínio de mulheres (72%%), idade entre 80 a 90 anos (48%), viúvas (66%) e com baixa escolaridade (83%). Observou-se que as mulheres dormiram e acordaram mais tarde comparados aos homens. Quanto ao cronotipo, as mulheres foram classificadas como vespertino e os homens como intermediários/ indiferentes. A maioria dos idosos apresentou sintomas de depressão maior (48%), quando comparado aos homens, as mulheres manifestaram mais sintomas depressivos, tanto na categoria distimia quanto depressão maior. Conclusão: Conclui-se que não houve diferença significante nas comparações entre o perfil do sono e sintomas depressivos, porém os idosos com o cronotipo intermediário apresentaram menor escore na escala de sintomas depressivos.

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