Sinonasal organising haematoma – a little known entity

AUTOR(ES)
FONTE

Braz. j. otorhinolaryngol.

DATA DE PUBLICAÇÃO

13/12/2019

RESUMO

Resumo Introdução: Hematoma nasossinusal em organização é uma condição inflamatória benigna rara, recentemente descrita, que se assemelha a lesões malignas em sua apresentação clínica. Objetivo: Descrever as características clínicas do hematoma em organização e analisar a evolução das opções cirúrgicas usadas com sucesso. Método: Foi feita a revisão retrospectiva dos prontuários de todos os pacientes com diagnóstico histopatológico de hematoma nasossinusal em organização. Resultados: Seis (60%) dos 10 pacientes eram do sexo masculino, com média de 47,4 anos. Todos os pacientes apresentavam doença unilateral com epistaxe recorrente como sintoma de apresentação. O seio maxilar era o mais comumente afetado. Não havia histórico de trauma em qualquer dos pacientes. Hipertensão (80%) foi a comorbidade mais comumente associada. A tomografia computadorizada dos seios paranasais com contraste mostrou opacificação heterogênea do seio com/sem erosão óssea. O exame histopatológico foi diagnóstico. A excisão endoscópica completa foi feita em todos os pacientes, resultou na resolução da doença. Conclusão: A conscientização a respeito dessa entidade clínica relativamente nova e sua avaliação e tratamento são importantes para os otorrinolaringologistas, cirurgiões buco-maxilo-faciais e patologistas. Apesar do quadro clínico de malignidade, as características histopatológicas da doença benigna podem descartar com segurança esse diagnóstico.Abstract Introduction: Sinonasal organising haematoma is a recently described, rare, benign inflammatory condition, which closely resembles malignancy in its clinical presentation. Objective: To describe the clinical features of organising haematoma and to review the evolution of surgical options successfully used. Methods: A retrospective review of charts of all patients with a histopathological diagnosis of sinonasal organising haematoma was performed. Results: Six (60%) of the 10 patients were male with a mean age of 47.4 years. All patients had unilateral disease with recurrent epistaxis as the presenting symptom. Maxillary sinus was the most commonly involved sinus. There was no history of trauma in any of the patients. Hypertension (80%) was the most commonly associated comorbidity. Contrast-enhanced CT scan of the paranasal sinuses showed heterogeneous sinus opacification with/without bone erosion. Histopathological examination was diagnostic. Complete endoscopic excision was done in all patients resulting in resolution of the disease. Conclusion: Awareness of this relatively new clinical entity and its evaluation and treatment is important for otolaryngologists, maxillofacial surgeons and pathologists alike. Despite the clinical picture of malignancy, histopathological features of benign disease can safely dispel such a diagnosis.

Documentos Relacionados