Sinestesia e indeterminação na poesia Rimbaudiana traduzida para o português

AUTOR(ES)
FONTE

IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

24/08/2009

RESUMO

Este trabalho trata sobre as estratégias de tradução adotadas pelos poetas tradutores Augusto de Campos, Ivo Barroso e Ledo Ivo, em suas versões dos poemas de Arthur Rimbaud. O objetivo é mostrar de que forma esses tradutores verteram para a língua portuguesa o mundo poético de Rimbaud, sobretudo as sinestesias e a indeterminação, características essenciais na obra do poeta francês. O corpus se compõe dos poemas Le Bateau Ivre, Voyelles, Cocher Ivre, Enfance, Les Ponts, Villes e suas respectivas traduções para a língua portuguesa. A tradução de um texto, literário ou não, sempre foi motivo de pesquisa. Muitos lingüistas e filósofos se engajaram na difícil tarefa de esclarecer o complexo problema que consiste em tornar um texto compreensível em outra língua, diferentemente daquela em que foi inicialmente escrito. Diversas teorias e abordagens são aceitas acerca do assunto. Como exemplo, podemos citar Arrojo (1993), quando diz que o texto deixa de ser objeto estável e passa a ser o resultado das perspectivas e das circunstâncias em que acontece a tradução. As análises mostram que os tradutores recorreram a procedimentos tradutórios específicos que viabilizaram a produção de versões em que as sinestesias e o tom de indeterminação dos textos rimbaudianos foram contemplados, permitindo aos leitores brasileiros conhecer a poesia de Arthur Rimbaud

ASSUNTO(S)

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