Síndrome tóxica do segmento anterior após transplante lamelar anterior profundo
AUTOR(ES)
Sevimli, Neslihan, Karadag, Remzi, Cakici, Ozgur, Bayramlar, Huseyin, Okumus, Seydi, Sari, Unsal
FONTE
Arq. Bras. Oftalmol.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2016-10
RESUMO
RESUMO Apresentamos o relato de uma paciente com 31 anos de idade, que desenvolveu síndrome tóxica do segmento anterior (TASS) após o procedimento de transplante lamelar anterior profundo (DALK). Ela apresentava ceratocone e, apesar de ter usado lentes de contato rígidas por muitos anos no olho esquerdo, apresentou deterioração da visão nesse olho que foi submetido a procedimento DALK. A acuidade visual (VA) era de conta dedos a três metros. O procedimento DALK de rotina foi realizado utilizando técnica de bolha grande (Big Bubble). A incisão de entrada da córnea foi hidratada ao final da cirurgia que foi terminada com a injeção de ar na câmara anterior. No primeiro dia de pós-operatório a VA era de percepção de movimentos da mão e a córnea estava edemaciada. Dexametasona tópica em alta dose e esteróides orais foram iniciadas ao se considerar o diagnóstico de TASS. Acreditamos que o uso de cânulas reesterilizadas podem ter sido a causa provável da TASS. A VA melhorou e o edema da córnea do diminuiu durante a evolução. Embora o procedimento DALK foi realizado sem interferir com câmara anterior, deve-se ter em mente que TASS pode ocorrer com a solução utilizada para hidratar o local da incisão e o ar injetado na câmara anterior.
ASSUNTO(S)
ceratoplastia segmento anterior do olho/patologia ceratocone transplante de córnea
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