Síndrome pós-perfusão pulmonar: fisiopatologia e opções terapêuticas

AUTOR(ES)
FONTE

Braz. J. Cardiovasc. Surg.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2014-09

RESUMO

Síndrome pós-perfusão pulmonar é rara, mas pode ser letal. O mecanismo subjacente permanece incerto, mas desencadear cascatas inflamatórias tornou-se uma etiologia aceita. É imperativo uma melhor compreensão da fisiopatologia e os papéis de mediadores inflamatórios no desenvolvimento da síndrome na determinação de opções terapêuticas e de promoção do prognóstico e sobrevida dos pacientes. Síndrome pós-perfusão pulmonar é semelhante à síndrome da angústia respiratória do adulto em características clínicas, métodos diagnósticos e estratégias de gestão. No entanto, as etiologias e fatores de risco predisponentes podem ser diferentes entre si. O prognóstico da síndrome pós-perfusão pulmonar pode ser mais pobres em comparação com síndrome da angústia respiratória aguda, devido à falência de múltiplos órgãos secundária e desequilíbrio ácido-base triplo. Estratégias de gestão atuais centram-se em atenuar reações inflamatórias e impedir lesão pulmonar de isquemia-reperfusão. Escolhas do circuito de circulação extracorpórea e aparelhos, técnicas inovadoras de circulação extracorpórea, manobras cirúrgicas modificadas e vários agentes farmacêuticos podem ser potenciais estratégias preventivas para lesão pulmonar aguda durante a circulação extracorpórea.

ASSUNTO(S)

desequilíbrio Ácido-base ponte cardiopulmonar insuficiência de múltiplos Órgãos insuficiência respiratória ventiladores mecânicos

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