Síndrome metabólica, resistência insulínica e outros fatores de risco cardiovascular em universitários

AUTOR(ES)
FONTE

Ciênc. saúde coletiva

DATA DE PUBLICAÇÃO

2016-04

RESUMO

Resumo Estudo transversal de base populacional, usando questionários e medidas antropométricas, feito em 968 universitários de São Luís, dos quais 590 realizaram também coleta de sangue. Na análise estatística foram utilizados os testes t de Student, Mann-Whitney e qui-quadrado. A prevalência de síndrome metabólica pelo critério Joint Interim Statement (JIS) foi de 20,5%, sendo quase três vezes mais prevalente nos homens (32,2%) do que nas mulheres (13,5%) (P < 0,001). A prevalência de resistência insulínica foi de 7,3% e a de HDL-colesterol diminuído foi elevada (61,2%), ambas sem diferença estatisticamente significante por sexo. Os homens apresentaram maior percentual de tabagismo, sobrepeso, hipertensão arterial, glicemia em jejum aumentada e hipertrigliceridemia. As mulheres eram mais sedentárias. Os universitários de instituições privadas tiveram maiores prevalências de sedentarismo, obesidade, obesidade abdominal, triglicerídeos aumentados e síndrome metabólica do que os alunos de instituições públicas. Prevalências elevadas de síndrome metabólica, resistência insulínica e outros fatores de risco cardiovascular foram encontradas nesta população jovem. Isto sugere que a carga destas doenças será elevada no futuro.

ASSUNTO(S)

síndrome metabólica x resistência insulínica fatores de risco doenças cardiovasculares adulto jovem

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