Síndrome Metabólica e Resistência Insulínica pelo Homa-IR no Climatério
AUTOR(ES)
Fonseca, Érika Joseth Nogueira da Cruz, Rocha, Tânia Pavão Oliveira, Nogueira, Iara Antônia Lustosa, Melo, Jorgileia Braga de, Silva, Bianca Lima e, Lopes, Elenice Jardim, Serra, Claudiana Batalha, Andrade, Maria Vaneide Gomes, Sousa, Surama Maria Bandeira de, Figueredo Neto, José Albuquerque de
FONTE
Int. J. Cardiovasc. Sci.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2018-05
RESUMO
Resumo Fundamento: Síndrome metabólica é um importante fator de risco cardiovascular, e sua prevalência aumenta após a menopausa. Ainda é incerto, porém, se a menopausa é fator de risco independente para a síndrome metabólica. Uma das bases fisiopatológicas para síndrome metabólica é a resistência insulínica, que pode ser calculada pelo método Homeostatic Model Assessment-Insulin Resitance (HOMA-IR), sendo pouco conhecida a relação entre resistência insulínica e menopausa. Objetivos: Avaliar a relação entre síndrome metabólica e resistência insulínica em mulheres climatéricas. Métodos: Estudo descritivo, que avaliou 150 mulheres, com idades entre 40 e 65 anos, atendidas em um ambulatório de ginecologia em um hospital terciário público, entre maio e dezembro de 2013. A amostra foi dividida em dois grupos, sendo o Grupo I com pacientes na pré-menopausa e o II com pacientes na pós-menopausa. Foi avaliada a presença de síndrome metabólica, bem como de seus componentes, além da ocorrência de resistência insulínica nos dois grupos. A associação do estado menopausal e as variáveis estudadas foi realizada com os testes Mann-Whitney, qui quadrado e exato de Fisher. O nível de significância foi de 5%. A análise estatística foi feita por meio do STATA 12.0. Resultados: A síndrome metabólica foi mais prevalente nas mulheres pós-menopausa, bem como todos seus componentes tiveram maior frequência também nesse grupo. As mulheres pós-menopausa também apresentaram maior prevalência de resistência insulínica, mas não foi observada relação estatística entre os achados. Conclusão: O estado menopausal não se associou significativamente com síndrome metabólica e resistência insulínica. A resistência insulínica foi considerada fator de risco independente para o desenvolvimento de síndrome metabólica apenas no grupo pós-menopausa.
ASSUNTO(S)
síndrome metabólica resistência à insulina menopausa climatério doenças cardiovasculares
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