Síndrome de fragilidade em idosos brasileiros: um estudo de base populacional
AUTOR(ES)
Guedes, Rita de Cássia; Dias, Rosangela; Neri, Anita Liberalesso; Ferriolli, Eduardo; Lourenço, Roberto Alves; Lustosa, Lygia Paccini
FONTE
Ciênc. saúde coletiva
DATA DE PUBLICAÇÃO
2020-05
RESUMO
Resumo O artigo tem por objetivos categorizar idosos não frágeis (NF), pré-frágeis (PF) e frágeis (FF) quanto à velocidade rápida e lenta de marcha. Compara NF, PF e FF, e analisa associações entre velocidade de marcha rápida e lenta com fatores clínicos, funcionais e mentais. 5.501 idosos (65 anos ou mais; Estudo de Fragilidade em Idosos Brasileiros - Rede Fibra), classificados em NF, PF e FF (fenótipo de fragilidade de Fried) e, quanto a velocidade de marcha rápida (≥ 0.8m/s) e lenta (< 0.8m/s). Avaliou-se idade, sexo, índice de massa corpórea, força muscular, atividades instrumentais, básicas e avançadas de vida diária, quedas, medo de quedas e sintomas depressivos. Análise de regressão logística para verificar associação entre variáveis. A proporção de idosos lentos aumentou com a fragilidade (NF = 12,39%, PF = 37,56%, FF = 88,83%, p < 0,01). Ser mulher, desempenho nas atividades de vida diária, força muscular e relato de quedas associou-se com a fragilidade. A associação entre fragilidade e eventos adversos de saúde reforçou sua importância em ser um indicador da saúde funcional dos idosos. Capacidade funcional, força muscular e ocorrência de quedas devem ser avaliados, considerando seu potencial de reversibilidade.
Documentos Relacionados
- Polifarmácia em idosos: um estudo de base populacional
- Dificuldade funcional em idosos brasileiros: um estudo com base na Pesquisa Nacional de Saúde (PNS - 2013)
- Fatores associados ao risco para doenças não transmissíveis em adultos brasileiros: estudo transversal de base populacional
- Idosos que cuidam de idosos: um estudo sobre a Síndrome da Fragilidade
- Velocidade da marcha como preditor de fragilidade em uma amostra populacional de idosos brasileiros