Síndrome da fragilidade em idosos institucionalizados

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. bras. geriatr. gerontol.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2018-02

RESUMO

Resumo Objetivo: analisar a relação entre o nível de fragilidade e as características sociodemográficas e de saúde de idosos residentes em uma Instituição de Longa Permanência para Idosos (ILPI) do município de Ribeirão Preto, SP, Brasil. Método: estudo descritivo e transversal, com 56 idosos residentes em ILPI. A coleta de dados foi realizada de abril a junho de 2016. Utilizaram-se um questionário para o perfil sociodemográfico e de saúde, o Mini Exame do Estado Mental, o Tilburg Frailty Indicator, o Índice de Barthel e a Geriatric Depression Scale (GDS-15). Foram realizadas análises descritivas. Para as variáveis numéricas foi testada a normalidade por meio do teste de Shapiro-Wilk. Utilizou-se a correlação de Spearman para as variáveis numéricas tendo a fragilidade como variável dependente. Resultado: a maioria era do sexo feminino (57,1%); média de idade 77,77 anos; 35,7% viúvos. Quanto à avaliação de saúde, 55,4% tinham deficit cognitivo, 62,5% apresentavam sintomas de depressão e 75,0% foram classificados como frágeis; 42,9% tiveram quedas nos últimos 12 meses; a média de pontos no Índice de Barthel foi 68,30. Observou-se correlação positiva entre a pontuação da fragilidade e da GDS-15 (r=0,538; p=0,00) e negativa entre a fragilidade e o índice de Barthel (r=-0,302; p=0,02). Conclusão: o aumento da fragilidade está correlacionado com a presença de sintomas depressivos e a diminuição do desempenho para as atividades básicas da vida diária do idoso institucionalizado. Espera-se que os resultados deste estudo possam subsidiar o planejamento do cuidado ao idoso residente de ILPI, além de fomentar avaliações mais amplas desses idosos.

ASSUNTO(S)

idoso fragilizado enfermagem geriátrica instituição de longa permanência para idosos

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