Síndrome Cardiorrenal Aguda: Qual Critério Diagnóstico Utilizar e sua Importância para o Prognóstico?
AUTOR(ES)
Leite, Andréa de Melo; Gomes, Bruno Ferraz de Oliveira; Marques, André Casarsa; Petriz, João Luiz Fernandes; Albuquerque, Denilson Campos de; Spineti, Pedro Pimenta de Mello; Jorge, Antonio José Lagoeiro; Villacorta, Humberto; Martins, Wolney de Andrade
FONTE
Arq. Bras. Cardiol.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2020-07
RESUMO
Resumo A indefinição de critérios diagnósticos para síndrome cardiorrenal aguda (SCRA) impacta em diferentes resultados prognósticos. Objetivou-se avaliar os critérios diagnósticos da SCRA e o impacto no prognóstico. Procedeu-se à revisão sistemática utilizando-se a metodologia PRISMA e os critérios PICO nas bases MEDLINE, EMBASE e LILACS. A pesquisa incluiu artigos originais do tipo ensaio clínico, coorte, caso-controle e meta-análises publicados no período de janeiro de 1998 até junho de 2018. Não foi encontrada na literatura nem nas diretrizes de insuficiência cardíaca uma definição clara dos critérios diagnósticos da SCRA. O critério diagnóstico mais comumente utilizado é o aumento da creatinina sérica de pelo menos 0,3 mg/dl em relação à basal. Entretanto, existem controvérsias na definição de creatinina basal e de qual deveria ser a creatinina sérica de referência dos pacientes críticos. Esta revisão sistemática sugere que os critérios de SCRA devem ser revistos para que se inclua o diagnóstico de SCRA na admissão hospitalar. A creatinina sérica de referência deve refletir a função renal basal antes do início da injúria renal aguda.
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