Síndrome carcinóide: diagnóstico e manejo clínico

AUTOR(ES)
FONTE

Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2005-10

RESUMO

Carcinóides gastro-intestinais são tumores de crescimento lento originários das células enterocromafínicas ou de Kulchitsky. Sua apresentação clínica depende das combinações de substâncias bioativas que são secretadas. Carcinóides de intestino delgado podem se apresentar com síndrome carcinóide na presença de metástases hepáticas. A manifestação clínica típica inclui flushing cutâneo e diarréia. A cromogranina-A é um marcador bioquímico tumoral inespecífico de tumores carcinóides e o aumento da excreção urinária de ácido 5-hidroxiindolacético (5-HIAA), um marcador específico para a síndrome carcinóide. Estudos de localização nos tumores/síndrome carcinóide são: ultrassonografia (US) abdominal, endoscopia, US endoscópica, endoscopia com vídeo-cápsula, tomografia computadorizada, ressonância magnética, angiografia abdominal seletiva, cintilografia com 111In-pentetreotide (e sonda radioisotópica intraoperatória), cintilografia com 123I (131I) -metaiodobenzilguanidina (MIBG), cintilografia óssea e tomografia por emissão de pósitron (11C-5-HT). Tratamento para tumores/síndrome carcinóide são: cirurgia, análogos de somatostatina, interferon-alfa, radioterapia, embolização arterial hepática, quimioembolização hepática, escleroterapia alcoólica de metástases hepáticas (MH), ablação por radiofreqüência de MH, criocirurgia de MH, ocasionalmente transplante hepático, radioterapia associada a análogos de somatostatina, 131I-MIBG e ocasionalmente quimioterapia.

ASSUNTO(S)

carcinóide neuroendócrino tumor imagens 5-hiaa cromogranina a

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