Sincronicidades: história, memória e ficção em Ana Maria Machado e Griselda Gambaro
AUTOR(ES)
Pinto-Bailey, Cristina Ferreira
FONTE
Estud. Lit. Bras. Contemp.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2015-06
RESUMO
Este artigo discute comparativamente os romances O mar nunca transborda, de Ana Maria Machado, e El mar que nos trajo, de Griselda Gambaro, com o propósito de examinar a representação da identidade nacional e da identidade do sujeito através da interseção entre história, ficção e memória. As duas obras oferecem representações da nação alternativas àquelas da historiografia oficial, privilegiando as micro-histórias de indivíduos ou grupos marginalizados, deslocados ou "ex-cêntricos". Salienta-se aqui o que Homi Bhabha considerou a "ambivalência" do conceito da nação em oposição ao mito hegemônico da identidade nacional como una e integrada.
ASSUNTO(S)
história memória nação identidade nacional
Documentos Relacionados
- O Corpo Mutilado: a construção da memória e as relações de poder em Griselda Gambaro
- A arte das narrativas orais urbanas : performance, história, memória e ficção
- Performances no mundo do livro: entre a história, a memória e a ficção
- Mulheres que matam: a morte em "Puesta en Claro", de Griselda Gambaro
- Memoria, historia, educação