Simulação Monte Carlo dos sistemas de detecção de perfilagem nuclear

AUTOR(ES)
FONTE

Revista Brasileira de Geofísica

DATA DE PUBLICAÇÃO

2001-12

RESUMO

O grande desafio da interpretação e espectroscopia dos perfis nucleares resulta da estrutura complexa e dinâmica da função resposta dos detectores de radiação. Para interpretar adequadamente tais perfis, os espectros, para várias dimensões de detectores de sistemas de perfilagem nuclear, excitados por fótons de diferentes energias, devem ser conhecidos. Estes espectros são simulados pelo método Monte Carlo, onde a história de uma partícula dentro do cristal cintilador NaI(Tl) é determinada simulando interação por interação, a posição, direção e energia dos elétrons e fótons de raios gama. Quatro tipos de interação dos fótons são simulados: absorção fotoelétrica, produção de pares, e espalhamentos Rayleigh e Compton. As perdas específicas de energia devidas à excitação e ionização de elétrons são também calculadas. Os espectros de altura de pulso são determinados através do recolhimento da radiação e sua transformação em pulsos de corrente. A distribuição espectral destes pulsos resulta em uma matriz de funções respostas normalizadas do detector para múltiplas fontes apresentando geometrias complicadas, relacionadas com todas as formas de incidências de raios gama normalmente requeridas no ambiente de poço. Estes dados são exibidos de tal forma que podem ser facilmente utilizados em todos os processos de modelagem numérica de sistemas de perfilagem nuclear cujos efeitos de detecção sejam relevantes.

ASSUNTO(S)

método de monte carlo detector na i (tl) perfilagem nuclear

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