Significados de avós sobre a prática do aleitamento materno no cotidiano familiar: a cultura do querer-poder amamentar
AUTOR(ES)
Teixeira, Marizete Argolo, Nitschke, Rosane Gonçalves, De Gasperi, Patricia, Siedler, Mônica Joesting
FONTE
Texto & Contexto - Enfermagem
DATA DE PUBLICAÇÃO
2006-03
RESUMO
Trata-se de um estudo qualitativo, fundamentado no Interacionismo Simbólico, tendo como objetivos compreender como os avós experienciaram e/ou vivenciaram a prática do aleitamento materno no cotidiano familiar e refletir sobre seus significados. Os dados foram coletados durante uma oficina, tendo como informantes onze avós. Da análise temática, emergiram quatro categorias: "tive filhos, mas não amamentei"; "amamentei, mas apresentei problemas"; "minha esposa amamentou sem problemas"; "não amamentei, mas ajudei uma menina-mãe". Percebe-se que a prática do aleitamento materno foi experienciada por todos, sendo considerada importante, mas enfrentaram problemas expressos por diferentes culturas, que poderiam ter sido resolvidos com o apoio dos profissionais de saúde e dos familiares, ao negociarem com estas diferentes culturas. Concluímos que é preciso trocar, negociar e repensar a cultura do não amamentar e ter que amamentar, lembrando seus riscos e benefícios, oriundos de uma ditadura expressa por outras culturas que se entrelaçam, sem esquecer do querer, poder amamentar.
ASSUNTO(S)
aleitamento materno cultura enfermagem relações familiares
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