Sexual size dimorphism in Myotis nigricans (Schinz, 1821) (Chiroptera: Vespertilionidae) from south Brazil / Dimorfismo sexual no tamanho do crânio de Myotis nigricans (Schinz, 1821) (Chiroptera: Vespertilionidae) no sul do Brasil

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2010

RESUMO

Entre as espécies de Vespertilionidae, o dimorfismo sexual, no qual as fêmeas são maiores que os machos, é bem documentado. As diferenças aparecem principalmente no peso do corpo, nas medidas cranianas e no comprimento do antebraço. Estudos têm discutido algumas hipóteses para este fenômeno. Contudo, poucas são as informações conhecidas sobre dimorfismo sexual de tamanho para a espécie Myotis nigricans (Schinz, 1821) no Brasil. O objetivo deste artigo é apresentar um estudo deste fenômeno na espécie. Para isso, apresentamos uma análise quantitativa do dimorfismo sexual através da morfometria tradicional, no qual 10 medidas cranianas e o comprimento do antebraço foram tomados. Resultados da morfometria tradicional revelaram dimorfismo sexual em cinco das dez medidas cranianas e no comprimento do antebraço. Em todas as medidas, as fêmeas foram maiores que os machos. As diferenças podem ser atribuídas à seleção natural, favorecendo tamanho maior para as fêmeas para aumentar a fecundidade. Fêmeas da família Vespertilionidae são geralmente maiores a fim de desempenhar adequadamente o cuidado parental e prover processo reprodutivo com sucesso.

ASSUNTO(S)

chiroptera brasil, região sul dimorfismo sexual morfometria vespertilionidae crânio : morfologia animal myotis nigricans sexual size dimorphism morphometrics

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