Serguei no México: Greenaway e a representação pós-moderna do artista queer

AUTOR(ES)
FONTE

Ilha Desterro

DATA DE PUBLICAÇÃO

2017-04

RESUMO

Resumo Em seu filme Que viva Eisenstein! (2016), o diretor britânico Peter Greenaway homenageia a figura de um importante pioneiro da linguagem cinematográfica, Serguei Eisenstein, centrando a narrativa na passagem do cineasta soviético pelo México. O filme traz uma reflexão sobre as opções estéticas do próprio Greenaway, que, ao longo de sua carreira, em seu uso de intermídia, busca expandir o repertório da “montagem ideogramática” proposta por Eisenstein. O biopic se consolidou ao longo do tempo como um gênero que permitia a domesticação da figura do artista ou autor e a representação do processo criativo como um ato de purgação do corpo criador. Greenaway subverte as expectativas relacionadas ao gênero biopic, ao representar o artista de maneira não realista, e ao associar a identidade queer e o corpo de Eisenstein ao seu processo de pesquisa sensorial e de elaboração estética.

ASSUNTO(S)

eisenstein greenaway biopic intermídia identidades queer

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