Ser pai de recém-nascido prematuro na unidade de terapia intensiva neonatal: da parentalidade a paternidade
AUTOR(ES)
Soares, Rachel Leite de Souza Ferreira, Christoffel, Marialda Moreira, Rodrigues, Elisa da Conceição, Machado, Maria Estela Diniz, Cunha, Adriana Loureiro da
FONTE
Esc. Anna Nery
DATA DE PUBLICAÇÃO
2015-09
RESUMO
ResumoObjetivo:Compreender os significados atribuídos pelo pai ao ter um filho prematuro internado na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal.Métodos:Estudo qualitativo com abordagem etnográfica realizado em uma unidade neonatal no Rio de Janeiro. Foram entrevistados 22 homens pais que tinham o filho prematuro internado. Os dados foram coletados por meio de diário de campo, observação participante e entrevista semiestruturada.Resultados:O pai desempenha papel fundamental durante o processo reprodutivo. Coloca-se como protetor da mulher na gestação e puerpério e vivencia intensa realização ao nascimento, mesmo que prematuramente. Entretanto, ter um filho prematuro internado seja uma experiência inesperada e difícil.Conclusão:Os pais demonstraram viver a transição social e cultural da paternidade, com superação ainda tímida do modelo hegemônico. Ao mesmo tempo, entendem seu papel fundamental de provisão financeira e demonstram desejo em cuidar do seu filho. Os profissionais de saúde devem proporcionar essa aproximação para fortalecimento da paternidade.
ASSUNTO(S)
relação pai-filho paternidade enfermagem neonatal unidades de terapia intensiva neonatal hospitalização
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