Ser médico no PSF: formação acadêmica, perspectivas e trabalho cotidiano
AUTOR(ES)
Gonçalves, Rebeca Jesumary, Soares, Roberta de Almeida, Troll, Thaís, Cyrino, Eliana Goldfarb
FONTE
Revista Brasileira de Educação Médica
DATA DE PUBLICAÇÃO
2009-09
RESUMO
Este trabalho investiga a formação acadêmica e a motivação de médicos do Programa de Saúde da Família (PSF) para atuarem na área e as vivências adquiridas. Trata-se de estudo exploratório, descritivo e qualitativo. As categorias de análise foram: carência de formação em atenção básica na escola médica e início da carreira; trabalho cotidiano do médico; visita domiciliar; relação multiprofissional na equipe; trabalho médico - realização profissional, rotatividade e falta de perspectivas; compreensão da população acerca do PSF. Os profissionais optaram pelo PSF por motivações pessoais, havendo pouco destaque e preparação para a atividade na graduação. Foi mencionada a importância dos agentes comunitários, do trabalho em grupos e das visitas domiciliares, apesar de alguns referirem impossibilidade de efetuar os dois últimos itens. Há insatisfação profissional devido a sobrecarga de trabalho, dificuldades no relacionamento multiprofissional, falta de retorno financeiro e de reconhecimento de outros profissionais e da população. Foram apontados falta de apoio e vontade política necessários ao êxito do programa. A pesquisa permitiu identificar falta de articulação entre escola médica e gestão municipal na formação de profissionais para atuação no PSF.
ASSUNTO(S)
educação médica saúde da família atenção primária à saúde trabalho médico equipe multidisciplinar medicina de família e comunidade
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