Ser "livre e liberto como uma asa" : Cronos e a imaginação aérea na poesia de Mario Quintana
AUTOR(ES)
Taiane Porto Basgalupp
DATA DE PUBLICAÇÃO
2011
RESUMO
Luz, heroísmo, ascensão, asa, movimento: tempo. A conciliação dessa simbologia com o elemento Ar perfaz a poética de Mario Quintana, instituindo, em seu âmbito, um universo onírico, que nasce sob uma vontade de transcendência diante da não aceitação do fluxo temporal. Nesse sentido, esta dissertação mostra o poder da imaginação dinâmica na luta contra Cronos o Deus do Tempo numa trilogia de obras produzidas num intervalo de dez anos: Apontamentos de História Sobrenatural (1976), Esconderijos do Tempo (1980) e Baú de Espantos (1986). A exegese dessa produção compreende as relações com tal entidade e sua força devastadora sob o foco dos estudos do Imaginário. Dentro dessa perspectiva, apontamos a imagem primordial do Ar como potência que rege o imaginário do poeta e corrobora, assim, para o desejo de ultrapassar as condições de contingência e finitude do homem na própria senda do devir. O sonho de voo e ascensão justificam a vontade de imaginar presente em Mario Quintana: o sonhador aéreo.
ASSUNTO(S)
literatura rio-grandense - histÓria e crÍtica poesia rio-grandense - histÓria e crÍtica quintana, mÁrio - crÍtica e interpretaÇÃo imaginÁrio letras
ACESSO AO ARTIGO
http://tede.pucrs.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=3236Documentos Relacionados
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