Sepse e choque séptico no período neonatal: atualização e revisão de conceitos
AUTOR(ES)
Silveira, Rita de Cássia, Giacomini, Clarice, Procianoy, Renato Soibelmann
FONTE
Revista Brasileira de Terapia Intensiva
DATA DE PUBLICAÇÃO
2010-09
RESUMO
A sepse neonatal e a síndrome da resposta inflamatória sistêmica, que antecede o choque séptico, se manifestam como um estado não específico, o que pode retardar o diagnóstico precoce do choque séptico, razão pela qual a mortalidade desta condição permanece elevada. O diagnóstico precoce envolve a suspeita de choque séptico em todo recém nascido apresentando taquicardia, desconforto respiratório, dificuldade de alimentação, tônus alterado, cor alterada, taquipnéia e perfusão reduzida, especialmente na presença de histórico materno de infecção periparto, como corioamnionite ou ruptura prolongada de membranas ovulares. O presente artigo tem como objetivo revisar o conhecimento atual a respeito das peculiaridades do período neonatal, da dinâmica da circulação fetal e da variável idade gestacional. O choque séptico no recém-nascido não é choque séptico do adulto pequeno. No recém-nascido, o choque séptico é predominantemente frio, caracterizado por redução do débito cardíaco e alta resistência vascular sistêmica (vasoconstrição). O tempo é fundamental no tratamento para reversão do choque séptico. A revisão da literatura, baseada em buscas em bases indexadas, fornece subsídios para o manejo do recém-nascido.
ASSUNTO(S)
sepse recém-nascido choque séptico citocinas síndrome de resposta inflamatória sistêmica mortalidade neonatal
Documentos Relacionados
- Modelos experimentais de sepse e choque séptico: revisão
- Função adrenal na sepse e choque séptico
- Estudo epidemiológico de sepse, sepse severa e choque séptico no Hospital de Clínicas de Porto Alegre
- Sepse e choque séptico na gestação: manejo clínico
- Procalcitonina em crianças com sepse e choque séptico