Sensibilidade micelial in vitro de Macrophomina phaseolina a fungicidas
AUTOR(ES)
Tonin, Rosane Fátima Baldiga, Avozani, Aveline, Danelli, Anderson Luiz Durante, Reis, Erlei Melo, Zoldan, Sandra Maria, Garcés-Fiallos, Felipe Rafael
FONTE
Pesqui. Agropecu. Trop.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2013-12
RESUMO
A podridão negra das raízes, causada por Macrophomina phaseolina (Tass.) Goid., é a doença radicular mais comum em áreas cultivadas com soja. Este trabalho objetivou determinar a sensibilidade micelial in vitro, medida pela CI50 (concentração para inibir 50% do crescimento miceliano do fungo) de um isolado de M. phaseolina obtido de soja, a diferentes fungicidas (thiram, iprodione, carbendazim, piraclostrobina, fluquinconazole, tolifluanida, metalaxil e penflufen + trifloxistrobina), em seis concentrações (0,01 mg L-1; 0,10 mg L-1; 1,00 mg L-1; 10,00 mg L-1; 20,00 mg L-1; e 40,00 mg L-1 do ingrediente ativo). A concentração de 0,00 mg L-1 representou a testemunha, sem adição de fungicida. A avaliação do crescimento miceliano foi realizada com o auxílio de paquímetro digital, medindo-se o diâmetro das colônias, quando o crescimento do fungo no tratamento testemunha atingiu a borda da placa de Petri. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com quatro repetições. Quanto à fungitoxicidade dos ingredientes ativos, evidenciou-se variação de atóxicos a altamente fungitóxicos, para o isolado de M. phaseolina, com valores para CI50 situando-se entre 0,23 mg L-1 e > 40,00 mg L-1, sendo o carbendazim o mais eficiente (CI50 = 0,23 mg L-1). O fungo apresentou insensibilidade aos ingredientes ativos fluquinconazole, metalaxil, tiram e tolifluanida.
ASSUNTO(S)
glycine max l. podridão radicular fungitoxidade ci50
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