Sensibilidade estomática ao ABA em função do pH e de níveis de Ca2+, NO3- e PO4(3-) na seiva do xilema

AUTOR(ES)
FONTE

Brazilian Journal of Plant Physiology

DATA DE PUBLICAÇÃO

2002-08

RESUMO

A hipótese de que a sensibilidade estomática ao ácido abscísico (ABA) possa ser influenciada pelas características da seiva xilemática, como pH e concentração de Ca2+, NO3- e PO4(3-), foi testada em plantas de Lycopersicon esculentum L. var. Santa Clara submetidas a estresse hídrico induzido pela adição de PEG 6000 à solução nutritiva. Estimou-se a sensibilidade estomática ao ABA pela relação transpiração/ABA xilemático. Plantas intactas foram submetidas a estresse hídrico rápido e lento e determinaram-se as variações de pH e as concentrações de Ca2+, NO3- e PO4(3-) na seiva do xilema Também se estudaram os efeitos de diversas concentrações de Ca2+, NO3- e PO4(3-) sobre a transpiração em folhas destacadas imersas em seiva artificial contendo ABA exógeno. Nas plantas intactas submetidas a estresse rápido, o aumento nas concentrações de Ca2+, NO3- e PO4(3-) levou a um gradativo acréscimo da sensibilidade estomática ao ABA contido no xilema. Com estresse lento, o Ca2+ não influenciou a sensibilidade estomática ao ABA. Em folhas destacadas, a concentração de ABA exógeno necessário para promover redução na taxa transpiratória foi de 2,5 miM. A presença de Ca2+ na seiva xilemática estimulou o efeito inibitório sobre a taxa transpiratória, promovido pelo ABA. O aumento nas concentrações de Ca2+ e NO3- na seiva artificial intensificou o fechamento estomático induzido por ABA.

ASSUNTO(S)

lycopersicon esculentum l. estresse hídrico seiva xilemática transpiração

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