SEMENTES DE Phaseolus lunatus L. SUBMETIDAS A CONCENTRAÇÕES SALINAS E DIFERENTES TEMPERATURAS

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. Caatinga

DATA DE PUBLICAÇÃO

2017-09

RESUMO

RESUMO A problemática da salinidade está aumentando cada vez mais nas regiões semiáridas do nordeste brasileiro, por isso estudos aprofundados com culturas cultivadas nessas regiões principalmente que sejam tolerantes a níveis de salinidades são importantes. Nesse sentido, o objetivo com este trabalho foi avaliar à tolerância de sementes de cultivares de feijão-fava (Phaseolus lunatus L.) a condição de estresse salino em diferentes temperaturas. O trabalho foi realizado no Laboratório de Análise de Sementes do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal da Paraíba, em Areia, PB, com sementes de quatro cultivares de feijão-fava (Branca, Orelha de Vó, Rosinha e Roxinha), em delineamento experimental inteiramente ao acaso. Para simulação do estresse salino, utilizou-se como soluto o cloreto de sódio (NaCl), nas concentrações de 0,0 (testemunha); 1,5; 3,0; 4,5; 6,0; 7,5 e 9,0 dS m-1 submetidas a temperaturas constantes de 25, 30 e 35 °C. Na avaliação do efeito dos tratamentos, realizou-se teste de germinação e vigor (primeira contagem e índice de velocidade de germinação, comprimento e massa seca de plântulas). A germinação de sementes dos cultivares de feijão-fava (Phaseolus lunatus L.) é elevada quando submetidas a concentrações salinas de até 9 dS m-1, sendo as sementes do cultivar Roxinha as mais tolerantes à salinidade simulada com cloreto de sódio. A temperatura de 35 °C não favorece o desenvolvimento das plântulas em condições salinas para todos os cultivares avaliados.

ASSUNTO(S)

feijão-fava germinação vigor estresse abiótico.

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