Seleção de isolados de Trichoderma para o controle biológico de Sclerotinia minor e S. sclerotiorum em alface

AUTOR(ES)
FONTE

Summa phytopathol.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2016-09

RESUMO

RESUMO A murcha de esclerotínia é uma das doenças mais importantes e difíceis de controlar da cultura da alface no Brasil e em muitos países. Este estudo foi realizado para selecionar isolados de Trichoderma antagônicos a Sclerotinia minor e S. sclerotiorum visando a desenvolver o controle biológico para este patossitema no Brasil. Trinta e um isolados de Trichoderma foram obtidos pela técnica de isca e testados em condições de laboratório com relação à sua habilidade de controlar S. minor e S. sclerotiorum, em plântulas de alface da cultivar Tainá, dispostas em placas de Petri contendo ágar-água. Subsequentemente quatro isolados eficientes para o controle e com elevada esporulação em condições de laboratório foram avaliados em casa-de-vegetação, em dois experimentos com ambos os patógenos em plântulas de alface da mesma cultivar. Vinte e dois isolados demonstraram capacidade de controlar S.minor e S. sclerotiorum nos experimentos conduzidos in vitro. Em condições de casa-de-vegetação os isolados testados, identificados como T. asperellum (IBLF 897, IBLF 904 e IBLF 914) e T. asperelloides (IBLF 908), reduziram o tombamento das mudas de alface causado por ambos os patógenos, mas foram mais efetivos para S. minor. O controle biológico da murcha de esclerotínia é uma tecnologia promissora para o manejo da doença, especialmente porque S. minor é a espécie predominante nos campos de produção de alface infestados do Brasil.

ASSUNTO(S)

podridão de esclerotínia lactuca sativa l. trichoderma asperellum trichoderma asperelloides

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