Segurança da radioiodoterapia em pacientes com carcinoma de tireóide com menos de 21 anos
AUTOR(ES)
Rosário, Pedro Weslley S., Cardoso, Ludmilla David, Barroso, Álvaro Luís, Padrão, Eduardo L., Rezende, Leonardo Lamego, Purisch, Saulo
FONTE
Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia
DATA DE PUBLICAÇÃO
2005-04
RESUMO
Avaliamos 20 pacientes com carcinoma diferenciado de tireóide que receberam radioiodoterapia (dose > 100mCi) antes dos 21 anos: 10 sem metástases distantes receberam uma dose média de 145mCi e 10 com acometimento pulmonar difuso, 270mCi. Após um ano ou mais da terapia ablativa, xerostomia estava presente em dois pacientes sem complicações mais sérias, como úlceras orais ou fissuras, e a cintilografia com 99mTcO4- confirmou a disfunção salivar. Um deles apresentava ceratoconjutivite seca. O hemograma não revelou anormalidades atribuíveis à radioiodoterapia. FSH foi normal em 18 deles, e os pacientes com valores elevados haviam recebido radioiodo há pouco mais de um ano e, na repetição do exame em 6 meses, houve normalização. Os seis pacientes masculinos tinham LH e testosterona normais. Nossa avaliação não revelou sinais de fibrose pulmonar secundária ao tratamento nos 10 casos com metástases captantes neste órgão. Nossos dados sugerem que a terapia ablativa com dose de 100 a 300mCi é segura em jovens, mas complicações persistentes como disfunção salivar e conjuntivite podem ocorrer.
ASSUNTO(S)
câncer de tireóide radioiodo jovens
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