Segurança da radioiodoterapia em pacientes com carcinoma de tireóide com menos de 21 anos

AUTOR(ES)
FONTE

Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2005-04

RESUMO

Avaliamos 20 pacientes com carcinoma diferenciado de tireóide que receberam radioiodoterapia (dose > 100mCi) antes dos 21 anos: 10 sem metástases distantes receberam uma dose média de 145mCi e 10 com acometimento pulmonar difuso, 270mCi. Após um ano ou mais da terapia ablativa, xerostomia estava presente em dois pacientes sem complicações mais sérias, como úlceras orais ou fissuras, e a cintilografia com 99mTcO4- confirmou a disfunção salivar. Um deles apresentava ceratoconjutivite seca. O hemograma não revelou anormalidades atribuíveis à radioiodoterapia. FSH foi normal em 18 deles, e os pacientes com valores elevados haviam recebido radioiodo há pouco mais de um ano e, na repetição do exame em 6 meses, houve normalização. Os seis pacientes masculinos tinham LH e testosterona normais. Nossa avaliação não revelou sinais de fibrose pulmonar secundária ao tratamento nos 10 casos com metástases captantes neste órgão. Nossos dados sugerem que a terapia ablativa com dose de 100 a 300mCi é segura em jovens, mas complicações persistentes como disfunção salivar e conjuntivite podem ocorrer.

ASSUNTO(S)

câncer de tireóide radioiodo jovens

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