SeguranÃa orgÃnica nas Universidades Federais: Pernambuco em perspectiva comparada

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2006

RESUMO

Este estudo buscou comparar as seguranÃas orgÃnicas de oito universidades federais, localizadas em quatro RegiÃes brasileiras, e por apresentarem uma estrutura orgÃnica de formas diferenciadas. Algumas das universidades pesquisadas contavam nos seus quadros, com apenas operadores de seguranÃa da prÃpria instituiÃÃo, devidamente capacitados; outras adotavam uma composiÃÃo hÃbrida, constituÃda de operadores do quadro, complementadas por seguranÃa privada. Somente uma universidade pesquisada que adotava o subsistema de seguranÃa eletrÃnico, uma vez que em seus quadros nÃo existiam operadores de seguranÃa. O objetivo principal do estudo foi verificar quais os critÃrios que prevaleciam na escolha de um modelo orgÃnico prÃprio ou terceirizado, feito pela administraÃÃo universitÃria. Um outro objetivo foi verificar o papel complementar de seguranÃa orgÃnica em relaÃÃo à seguranÃa pÃblica, considerando a realidade das principais cidades brasileiras, onde se constata uma grande preocupaÃÃo dos cidadÃos com a seguranÃa das pessoas e de seus patrimÃnios, face ao crescimento da violÃncia. Este sentimento de inseguranÃa da populaÃÃo perante a violÃncia e o fracasso do Estado em cumprir o seu papel previsto no art. 144, da ConstituiÃÃo Federal, de garantidor da seguranÃa pÃblica, chegou Ãs universidades federais. Da anÃlise dos depoimentos colhidos dos gestores de seguranÃa das oito universidades federais, verificaram-se detalhes relevantes, valendo a pena destacar alguns como: nÃmero da comunidade universitÃria, nÃmero da populaÃÃo residente no entorno que utilizam a universidade, nÃmero de favelas localizadas no entorno da universidade, nÃmero insuficiente de operadores de seguranÃa que compÃem o sistema de seguranÃa interno, a ausÃncia de uma modalidade de gestÃo profissional que utilizem os operadores na funÃÃo seguranÃa e nÃo como uma atividade seguranÃa, e a falta de uma polÃtica pÃblica de seguranÃa integrada com o sistema Ãnico de seguranÃa do Estado. No entanto, a pesquisa deixou comprovada que se torna imprescindÃvel à adoÃÃo de modelos de gestÃo flexÃveis e participativos, isto Ã, menos hierÃrquico e mais horizontais, que envolvam a participaÃÃo de todos os usuÃrios e demais interlocutores nas negociaÃÃes, decisÃes e aÃÃes desenvolvidas

ASSUNTO(S)

administracao publica seguranÃa orgÃnica universitÃria funÃÃo de seguranÃa construÃÃo de modelo

Documentos Relacionados