Seguimento tardio em pacientes com banda gástrica

AUTOR(ES)
FONTE

ABCD, arq. bras. cir. dig.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2013

RESUMO

RACIONAL: A banda gástrica ajustável por via laparoscópica é técnica segura, potencialmente reversível e alternativa eficaz ao by-pass gástrico em Y-de-Roux. Porém, ela tem taxa elevada de reoperação e perda de peso insatisfatória. OBJETIVO: Apresentar uma série de casos com o uso da banda gástrica em seguimento de longo prazo analisando o índice de retirada, suas causas e as conversões cirúrgicas efetuadas. MÉTODOS: Estudo retrospectivo baseado na análise de 19 pacientes submetidos ao procedimento no período de novembro de 1999 a novembro de 2002, e revisados com seguimento clínico tardio até fevereiro de 2011. Os pacientes foram analisados nos seguintes aspectos: sexo, idade, peso pré-operatório, IMC pré-operatório, tempo de seguimento, motivos de retirada da banda gástrica, necessidade de conversão para outra modalidade cirúrgica e índice de falha do método cirúrgico. RESULTADOS: Dezenove pacientes foram submetidos ao procedimento, sendo quatro mulheres e 15 homens. O IMC médio pré-operatório foi de 41,95 kg/m² (36-54). A banda foi retirada em 13 pacientes (68,42%), dos quais sete por erosão, quatro por perda de peso insatisfatório e dois por refluxo gastroesofágico. O bypass gástrico foi realizado em dez pacientes e operação de Scopinaro em um. Duas pacientes ainda não tinham sido reoperadas e quatro perderam o seguimento. CONCLUSÃO: A banda gástrica é técnica insatisfatória a longo prazo, com alto índice de retirada por migração ou por perda de peso insatisfatória.

ASSUNTO(S)

falha de tratamento reoperação obesidade

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