Se Chico Buarque numa noite de inverno... Apologia do plágio em Budapeste

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. Inst. Estud. Bras.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2016-04

RESUMO

RESUMO A obra de Chico Buarque, considerada em todas as variedades de suas expressões, revela desde sempre a peculiar capacidade de tecer um intenso diálogo com as obras de outros autores. Obviamente, dependendo da perspectiva crítica, tal característica pode ser enaltecida como admirável vocação à intertextualidade ou, pelo contrário, estigmatizada como desdenhável propensão ao plágio. A partir de uma leitura comparada entre o seu terceiro romance, Budapeste (2006), e Se um viajante numa noite de inverno (1979), de Italo Calvino, pretendo propor uma reflexão sobre a ideia de plágio, evidenciando como o diálogo descontrolado e imprevisível entre livros, escritores e leitores seja um dos recursos mais preciosos e misteriosos da literatura.

ASSUNTO(S)

chico buarque budapeste plágio italo calvino

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